Doença de Parkinson e a disfagia

A Doença de Parkinson (e também o Parkinsonismo) pode levar o paciente a apresentar um quadro de disfagia, que é a disfunção da fase oral e fase faríngea da deglutição. Desta maneira, pode haver comprometimento de formação de bolo, movimentos repetitivos de língua, atraso no disparo da deglutição, redução da elevação do complexo hiolaríngeo, resíduos em valéculas e recessos piriformes e peristalse faríngea limitada.

Este estudo mostra a relação entre o tempo máximo de fonação e diversos elementos relacionados à deglutição, indicando uma correlação interativa entre deglutição e fonação. Os pacientes que apresentaram melhor desempenho na formação do bolo alimentar, no tempo de transito oral, no disparo da deglutição e na elevação laríngea foram os mesmos que apresentaram tempos máximos de fonação maiores. Isto reafirma a importância do fonoaudiólogo conhecer as bases fisiológicas que envolvem a respiração, fonação e deglutição; para melhor tratar os pacientes com Doença de Parkinson.

Tratar a disfagia é extremamente importante, uma vez que ela afeta não somente o estado nutricional do paciente, mas também compromete a interação social, a qualidade de vida, a suscetibilidade à fadiga e também os aspectos respiratórios. Um paciente disfágico pode desenvolver um quadro de pneumonia aspirativa, que é a maior causa de morte em pacientes com DP.

Fonte: Ko EJ, Chae M, Cho SR. Relationship Between Swallowing Function and Maximum Phonation Time in Patients With Parkinsonism. Ann Rehabil Med. 2018 27; 42(3): 425-432.

A Neuroqualis conta com uma equipe especializada no atendimento do paciente neurológico, oferecendo atendimento nas áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Nutrição. Adriana Leico Oda Cristina Salvioni Eduardo Vital Simone Andrade

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