ELA e DFT

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) foi sempre muito mais conhecida pela alteração motora, que se manifesta, na maior parte dos casos, com fraqueza muscular. Entretanto, sabe-se que 10% dos pacientes com ELA podem desenvolver um tipo específico de demência, que é a DFT (demência frontotemporal).

Mas um quadro demencial não se instala subitamente. No início, os sintomas cognitivos e comportamentais podem apresentar-se discretamente, aumentando variedade, intensidade e frequência dos sintomas, ao longo do tempo.

Pesquisas recentes têm relatado que, em relação ao perfil neuropsicológico, pode haver desinibição, perda de simpatia, perseverações e alterações de hábitos alimentares. Na perspectiva cognitiva, pode haver prejuízos nas funções executivas, linguagem, cognição social e memória.

Tais sintomas podem interferir negativamente no tratamento global. Por este motivo, a Dra. Adriana Leico Oda, fonoaudióloga da Neuroqualis e presidente da ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica) enfatiza a importância de estar atento a outros sinais e sintomas, que podem acompanhar os sintomas motores e recomenda que a família procure pela avaliação e orientação de um profissional especializado.

Adriana Leico Oda
Cristina Salvioni
Eduardo Vital
Simone Andrade

#ela #als #doencasraras #cognicao #alteracaocognitiva #alteracaodecomportamento #demencia #neuromuscular #doencasneuromusculares #fono #fonoaudiologia #fisioterapia #fisio #fisioresp #nutricao #nutri #abrela #NQ #neuroqualis #equipemultidisciplinar #trabalhoemequipe

Pular para a barra de ferramentas